2545_D9DEC13CE2E1015F-12

Brasília/DF – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revisou suas projeções e estima agora um aumento de 7% nas contas de luz em 2025, um índice que supera as expectativas de inflação. A nova previsão, divulgada recentemente, representa uma mudança significativa em relação à estimativa anterior de 3,5%, o que deve impactar diretamente o orçamento das famílias brasileiras. O aumento se deve, principalmente, a um incremento na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a uma devolução menor do PIS/COFINS do que o previsto inicialmente.

Por que a conta vai ficar mais cara?

A principal justificativa para essa revisão, conforme o boletim InfoTarifa 2025 da Aneel, é o aumento da CDE, um fundo setorial que financia políticas públicas do setor elétrico, como programas de universalização do acesso à energia e subsídios para fontes renováveis. Além disso, a devolução dos tributos PIS/COFINS, embora continue a ocorrer, será inferior ao que se esperava, contribuindo para o aumento final da tarifa. Vale destacar que a CDE tem sido um ponto de debate constante no setor elétrico, com discussões sobre a sua forma de financiamento e a necessidade de maior transparência em sua gestão.

A título de comparação, a Aneel também apresentou projeções para os índices de inflação. O IGP-M, conhecido como “inflação do aluguel”, deve apresentar um recuo de 0,5%, enquanto o IPCA, índice oficial de inflação do país, tem uma expectativa de alta de 4,4%. Isso significa que o aumento da conta de luz deve superar a inflação, corroendo ainda mais o poder de compra da população. Dados recentes mostram que a energia elétrica já representa uma parcela significativa do orçamento familiar, e um novo aumento pode gerar dificuldades para muitos lares.

Impacto no seu bolso

É importante ficar atento às mudanças nas bandeiras tarifárias, que refletem o custo da geração de energia. Em dezembro, as contas de luz passaram para a bandeira amarela, com uma cobrança de R$ 1,885 a cada 100 KW/h consumidos. Apesar de ser uma cobrança menor em relação à bandeira vermelha patamar 1 de novembro (R$ 4,46 a cada 100 KW/h), é fundamental monitorar o consumo de energia para evitar surpresas na fatura. Pequenas mudanças de hábito, como desligar aparelhos em stand-by e utilizar lâmpadas de LED, podem fazer a diferença no final do mês.

O que vem por aí

Diante desse cenário, é essencial que o consumidor fique atento às próximas decisões da Aneel e do governo federal em relação ao setor elétrico. Acompanhar as notícias e buscar informações sobre programas de eficiência energética podem ajudar a mitigar o impacto do aumento na conta de luz. A busca por fontes de energia alternativas, como a instalação de painéis solares, também pode ser uma opção para quem busca reduzir a dependência da rede elétrica convencional e economizar a longo prazo.

Para mais informações, continue conectado no Portal Conectados.

Destaques Informa+

Relacionadas

Menu